terça-feira, 22 de março de 2011

Tempo é vida

A probabilidade de sobreviver e recuperar quando se está em risco de vida, depende da forma como se é socorrido. Quando alguém fica em risco de vida, fica dependente da ajuda que recebe. A situação extrema de risco de vida é a paragem cardíaca e respiratória. Neste caso, a vítima está dependente da ajuda das testemunhas e da sua capacidade de adaptarem, a tempo, as decisões e atitudes correctas.
Se nada for feito a probabilidade de salvar uma vítima de paragem cardio-respiratória diminui 7 a 10% por cada minuto que passa sem a vítima ser ajudada.


Num indivíduo em PCR as reservas de energia e de oxigénio esgotam-se ao fim de cinco minutos. A partir desse momento o sofrimento cerebral vai-se agravando de tal forma que a probabilidade de recuperar o funcionamento do cérebro e retomar uma vida comparável à que existia antes da paragem se reduz drasticamente. Se a reanimação for atrasada o cérebro sofre lesões irreparáveis mais rapidamente do que o próprio coração.

A maioria dos acidentes que provocam PCR, acontecem fora dos hospitais e longe dos profissionais de saúde. Por essa razão, qualquer cidadão vítima de doença súbita fica dependente de quem presencia o acontecimento. Em condições ideias, todo o cidadão devia estar preparado para saber o que fazer, ou seja iniciar “suporte básico de vida”.

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