terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A luz ao fundo do túnel

É verdade.... Finalmente obtivemos um sim!!!!! yeyyyyyyy
A estimadíssima Escola de Enfermagem de Évora finalmente acedeu a dar-nos aulas de socorrismo!!! Depois de consultar centenas de instituições, de milhares de horas a enviar mails e de dias ao telefone, finalmente aceitaram-nos... Não foi fácil, mas depois de tanto trabalho árduo, finalmente conseguimos....
Passamos a explicar, mais uma vez nos dirigimos à escola de Enfermagem de Évora, uma vez que depois de duas tentativas ignoradas (a vez em que lá fomos e a vez em que lá fomos outra vez), decidimos voltar a insistir. Disseram-nos que estariam interessados, e passaram o caso para a professora de Socorrismo. Estamos então à espera que nos digam uma boa hora para a formação tão desejada...
Não podemos estar mais contentes: passámos de não fazer nada, para esperar sem fazer nada... é um avanço extraordinário!!

Até ao próximo contacto

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ponto de Situação

 Boa Tarde...

Como hoje não tínhamos mais nada planeado, resolvemos vir publicar alguma coisa (nem nos apetecia, mas teve de ser) …
Bom… é para vos dar a conhecer o que estamos a realizar presentemente… nada!
Agora a sério, estamos à procura de alguma instituição que nos possa dar aulas de socorrismo, mais propriamente na situação de paragem cárdio-respiratória, para que possamos dar aulas práticas na nossa escola.

 Falámos com o INEM, Cruz Vermelha e Escola de Enfermagem de Évora, mas até agora da Cruz Vermelha não recebemos qualquer resposta…

Contactamos também o INEM através de e-mail, mas apenas poderíamos contar com a colaboração deles se apresentássemos o nosso trabalho prático a 100/200 pessoas, o que se torna impossível na nossa escola, ou então havia a possibilidade de irmos a Lisboa fazer um workshop sobre o tema em causa.

Mas parecendo que não isto dá trabalho.

Até à próxima!


A alternativa à reanimação é a morte...

Um dos problemas que podemos encontrar na execução de R.C.P. é a distensão gástrica, que resulta de uma abertura da via aérea deficiente, levando o ar e entrar para o esófago ou insuflações demasiado profundas.
Durante as compressões, não se deve comprimir o apêndice xifóideo, devido ao elevado risco de laceração do fígado com consequente hemorragia interna grave e, a base da mão nunca deve perder o contacto com o tórax. Os dedos nunca devem tocar na caixa torácica durante as compressões; os braços devem manter-se esticados e perpendiculares ao esterno da vítima; o esterno deve baixar de 4 a 5 centímetros.
Se as compressões torácicas forem mal executadas podem provocar lesões graves, como, fracturas de costelas e esterno e rotura de órgãos internos. No entanto, a alternativa à reanimação é a Morte…

A reanimação cardio-pulmonar quando executada correctamente têm 30% de possibilidades de êxito. A vítima é a pessoa mais Importante no local!

Manobras SBV com dois socorristas

Se estiverem 2 socorristas a ajudar a vítima:
1.       Um ajoelha-se ao lado da cabeça da vítima
2.        O outro ajoelha-se junto ao tórax do lado oposto ao primeiro
                                Ou seja
1.         Se o primeiro socorrista se encontrar do lado direito da vítima
2.         O outro socorrista encontra-se do lado esquerdo da vítima.


3.       O primeiro socorrista, que se encontra ao lado da cabeça da vítima, deve fazer abertura das vias aéreas, ver, ouvir e sentir, fazer 2 insuflações e verificar o pulso carotídeo;
4.       O segundo socorrista, que se encontra junto ao tórax do lado oposto ao primeiro, executa a circulação artificial, ou seja, 30 compressões torácicas.
5.       Depois do segundo socorrista executar as 30 compressões torácicas, o primeiro executa as 2 insuflações.

Paragem Cardio-Respiratória

                A reanimação cardio-pulmonar representa o conjunto de medidas utilizadas para manter a circulação e a oxigenação numa vítima em paragem ventilatória e em paragem circulatória.
                Estas manobras podem dividir-se em Suporte Básico de Vida (SBV) e Suporte Avançado de Vida (SAV). As manobras de SBV podem ser aplicadas no local por um bombeiro ou uma pessoa que saiba como agir nesta situação. As manobras de SAV são realizadas por um bombeiro ou um médico já na ambulância ou no hospital.
                As manobras de SBV podem subdividir-se em:
·         Abertura da via respiratória
·         Ventilação
·         Circulação
Na abertura da via respiratória, deves de manter a permeabilidade da via aérea desapertando a roupa e expondo o tórax. Deves também de verificar se a vítima apresenta corpos estranhos na boca, como comida, próteses dentárias soltas, secreções.
Para avaliar a ventilação, deves ver, ouvir, sentir e palpar o pulso durante 10 segundos. Se a vítima não tiver pulso e/ou não ventilar, solicitar ajuda diferenciada. Se tiver sozinho com a vítima, vá; se tiver acompanhado, peça para ir pedir ajuda.
Na circulação, procurar sinais desta: no pulso carotídeo, pesquisar se respira, existência de movimentos e tosse. Mantendo sempre a via aérea permeável.

 

·         Se a vítima não ventilar, mas apresentar sinais de circulação, iniciar as insuflações com um ritmo de 10 por minuto. Cada insuflação 2 segundos, aguardar 4 segundos e avaliar de novo sinais de circulação ao fim de um minuto, ou seja, 10 insuflações.
·         Se não palpar pulso na vítima, iniciar as compressões torácicas. São 30 compressões torácicas, seguidas de 2 insuflações, começando sempre pelas compressões. Mantém-se o ciclo 30 compressões/2 insuflações até que a vítima recupere, que um médico mande parar as manobras, seja substituído, a vítima seja entregue na unidade hospitalar ou esteja exausto.



Para efectuar as manobras, deve colocar a vítima sobre uma superfície plana e dura; as compressões devem ser regulares, ritmadas e sucessivas; o período de compressão tem a mesma duração que o de descompressão e a base da mão deve permanecer em contacto com o tórax da vítima.
 


terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

112

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) assume o papel de regulador de todas as actividades de emergência. A central de emergência do INEM (CODU) recebe todas as chamadas de emergência do 112, e reencaminha para o órgão responsável pela situação em questão. Essa instituição pode ser a PSP, a GNR ou o corpo de bombeiros.
Ao ligar para o INEM, devemos ter noção do estado da vítima, e para tal é importante avaliar os seus sinais vitais:
·         Ventilação: avaliação das inspirações e expirações;
·         Pulso: onda de sangue que percorre as veias a cada batimento do coração;
·         Pressão Arterial: força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias a cada batimento;
·         Temperatura: cujo estado se pode dividir em hipotermia, normal e hipertermia; para a sua medição, basta encostar as costas da mão à testa ou ao corpo da vítima.
Durante a chamada, o CODU efectua diversas perguntas importantes para saber qual o estado da vítima, e qual a instituição que deve ser chamada.



terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Apresentação Teórica

Vocês nem vão acreditar.... FIZEMOS A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO IMPORTANTE DO PROJECTO!!!!! O nosso importante feito deu-se na passada sexta-feira, dia 28/01/2011, no auditório da ESGP. A apresentação baseou-se na paragem cardio-pulmonar, e foi dada por um dos Bombeiros Voluntários de Évora. Em breve vamos postar algumas informações fornecidas aos alunos na apresentação.
Fiquem atentos :D